O Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira ladeado por Pe. Flávio (esq.) e Pe. Ramiro. À frente, Maestro Rodrigo Sampaio com Valdirene e a pequena Helena (no colo), músicos e coro da Orquestra Ribeiro Bastos - Foto: Gleisson Almeida / Acervo ORB / Divulgação
Mestre do Violino
Que o recital do premiado violinista italiano Emmanuele Baldini, Spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) seria um grande momento, era de se esperar. Emanuelle foi além e brindou o público que ocupou todos os lugares da Capela do Divino, além do coro e adro, com um recital histórico: uma noite em que conquistou o público pela performance virtuose, mas também pela simpatia, comunicando-se com a plateia em bom português. A iniciativa e mérito de trazer a SJDR um violinista do gabarito de Baldini, pela primeira vez numa cidade histórica mineira, coube ao são-joanense Cleiton Ribeiro, músico e professor, graduado em violino pela UFSJ.
O spalla da OSESP em recital solo na Capela do Divino – Foto: J. Viegas / Divulgação
Sucesso
Do primeiro contato por e-mail até o dia do recital, muito esforço e colaborações para que o recital pudesse se realizar da melhor forma possível, contou Cleiton. “Havia um concerto agendado em Belo Horizonte no dia 10, o que possibilitou a vinda de Baldini a SJDR no domingo, 8 de julho, gratuitamente. Não poderia bancar tudo e, como ele não cobrou cachê, teria que oferecer o melhor da cidade” explicou Cleiton.
Em SJDR
No recital, acolhido por uma plateia vibrante, que soube aplaudir e pediu bis, Baldini apresentou Telemann, Bach, Almeida Prado, Flausino Vale e Paganini , com o elevadíssimo nível de desempenho e competência técnica própria dos virtuoses. “Foi maravilhoso, Baldini usou um arco barroco para Telemann e Bach e um arco moderno para as demais peças” observou a pintora e violinista Lígia Velofich, presente ao concerto. Em português, o violinista italiano destacau as características de cada peça a ser apresentada e seu compositor. Ao término do recital, ovacionado pela plateia, recebeu um buquê de flores entregue pela violinista Letícia Simas. E num gesto simbólico, devolveu o buquê aos organizadores do evento, explicando que eram eles os responsáveis pelo sucesso da noite e agradecendo por tê-lo convidado. Ave Emmanuele Baldini, que venham outros recitais!
Festa do Carmo
Entre as festas religiosas de maior apelo popular, a celebração em honra de Nossa Senhor do Carmo impressiona pela beleza, organização e grandiosidade, a cada ano atraindo mais fiéis. Em 2018, a começar pelo belo convite, uma engrenagem perfeita que possibilitou a vivência da fé e a manutenção de tradições tão caras aos são-joanenses. Esta coluna cumprimenta o prior da Ordem, Eduardo Valim e toda a mesa administrativa, Marcos Aurélio e sua equipe por todo o trabalho realizado.
Participação especial
A grande estrutura que sustenta a celebração merece muitos aplausos. Além da beleza da igreja iluminada e a magnífica ornamentação da Capela Mor, altares e andores para a procissão, diversos coros abrilhantaram as celebrações das missas e novenas, pela manhã, tarde e noite, além da retreta com a Banda Sinfônica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. No que diz respeito à Orquestra Ribeiro Bastos, que abrilhanta toda a novena e outros momentos, um dos destaques foi a participação especial de Dom Waldemar, bispo emérito de SJDR, que na quinta-feira, 13, cantou Ave Maria de sua autoria, acompanhado pela ORB, no interlúdio entre a missa das 18h30 e a novena. O convite partiu do maestro Rodrigo Sampaio e não é preciso dizer do grande sucesso do cantor.
O Bispo Emérito Dom Waldemar canta Ave Maria de sua autoria na festa do Carmo: grande momento! – Foto: Renato Silva / Acervo ORB/ Divulgação
Momento Histórico
Na segunda-feira, 16, dia Maior, o destaque ficou por conta da execução da peça Missa Nossa Senhora do Carmo, de Padre José Maurício Nunes Garcia, durante a missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira. A belíssima obra, dedicada a Nossa Senhora do Carmo, foi apresentada pela primeira vez no dia 16 de julho de 1818, quando houve sua estreia na corte de Dom Joao VI. Exaatamente 200 anos depois, a obra foi executada pela Ribeiro Bastos, na mesma data, na festa do Carmo de São João del-Rei. O fato histórico chamou a atenção de Dom Gil, que durante sua homilia, destacou o fato, escrevendo uma dedicatória sobre a partitura: “Com imensa satisfação, presidi a Santa Missa Solene de N. Senhora do Carmo, em São João del-Rei, quando a Orquestra e coro Ribeiro Bastos levou a coro esta belíssima composição de Pé. José Maurício Nunes Garcia, comemorando os 200 anos de sua composição, sendo cantada pela 1ª vez em 16 de julho de 1818, na Corte de Dom João VI, no Rio de Janeiro”.
O Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira ladeado por Pe. Flávio (esq.) e Pe. Ramiro. À frente, Maestro Rodrigo Sampaio com Valdirene e a pequena Helena (no colo), músicos e coro da Orquestra Ribeiro Bastos – Foto: Gleisson Almeida / Acervo ORB / Divulgação
Saudação
Na chegada da procissão, no Largo do Carmo, uma multidão de fiéis aguardou a chegada do andor de Nossa Senhora e São Simão. A saudação ficou por conta do cantor Mário Krauss, cuja apresentação já se tornou uma tradição na cidade. Superando-se sempre, Mário cantou Ave Maria dos Andores acompanhado do Madrigal Infanto Juvenil da Lira Sanjoanense, sob a regência da grande maestrina Marily Assis, no momento de maior emoção da noite. Ao piano Júlia Agostini e Letícia Simas ao violino.
A família cresce
Alegria total para Bia e Rômulo Viegas com o nascimento de seu segundo neto, Christian, filho da caçula do casal, Michelle Viegas, e de Daniel Bottrel. O pequeno Christian chegou no dia 12 de julho e vem fazer companhia ao irmão Nicholas, de quatro anos. Os avós maternos Bia e Rômulo, que foram a BH para a chegada do neto, não escondem a alegria, assim como os avós paternos Carlos e Dirce Bottrel que moram na capital mineira.
LUXO & LIXO
Luxo é o grande momento do futebol no Athletic. No futebol de campo o clube volta a jogar profissionalmente, participando do campeonato da Segunda Divisão da Federação Mineira de Futebol após 50 anos. No Futsal, foi campeão da categoria Sub 15 da Copa TV Alterosa, ganhando também o prêmio de equipe mais disciplinada, destaque individual, goleiro menos vazado e melhor técnico.
Lixo é não aproveitar as oportunidades que a cidade oferece, como por exemplo as oficinas do Inverno Cultural, que começam na próxima terça-feira, 24, com opções para todas as idades. Saiba tudo sobre a 30ª edição do evento pelo www.invernocultural.ufsj.edu.br